Tudo foi pensado e realizado com muito zelo. A casa de Santa Hildegarda trabalha com as pedras avulsas e também aquelas que compõem as peças do terço ou colar. As demais peças, são semi-jóias de excelente qualidade, as pedras são naturais e sem nenhum tipo de tingimento. Nosso trabalho é divulgar os ensinamentos medicinais que a Santa nos deixou e propiciar um dos tratamentos ensinados por ela, que é, através do uso das pedras preciosas. O uso das pedras pode ser feito por qualquer pessoa sem apresentar riscos. Conforme relatado pelo Dr. Strehlow, um dos efeitos das pedras preciosas é expresso através da pele. A pele está constantemente em contato com todos os órgãos por meio do sistema nervoso vegetativo. Quando as pedras entram em contato com a pele, os “raios de cura”, ou podemos chamar de frequência, são transferidos para os órgãos conectados ao segmento da pele. Os reflexos na pele são transmitidos instantaneamente à corrente sanguínea e aos órgãos internos e centros correspondentes e, assim, influenciam o metabolismo, a regulação hormonal, a condução nervosa e o sistema imunológico. Quanto mais frequentemente o corpo for confrontado com essas forças de cura, mais intenso será o efeito. É especialmente aconselhável usar uma pedra preciosa para se proteger de influências nocivas de forma preventiva.
Foi pensando nisso, que depois de anos trabalhando com as pedras nas terapias com meus pacientes e vendo o efeito delas na cura de insônias, ansiedades, pânico, stress, entre outros distúrbios, que decidi desenvolver colares, terços e ensinar as receitas das pedras, surgindo assim a Casa de Santa Hildegarda.
A gargantilha, seja ela em forma de terço ou colar é uma das opções de usufruir das propriedades curativas das pedras, levando-o suspenso ao pescoço. Recomendamos que não use todos os dias, durante todo o tempo, e também que use mais do que uma variedade de pedra, deixe seu corpo te mostrar qual responde melhor e qual será para aquele seu sintoma. Santa Hildegarda sempre falava da moderação, seja para casos físicos, emocionais e espirituais.
Quem é Hildegard de Bingen
Santa Hildegarda foi uma monja beneditina que nasceu em 1098 e viveu até os 82 anos de idade. A sua longa vida já é uma comprovação da eficácia dos seus tratamentos, pois naquela época a idade média de vida das pessoas era de trinta e cinco a quarenta anos. Ela era filha de uma família nobre e desde os quatro anos já recebia revelações divinas. Aos oito anos seus pais levaram Hildegarda para viver o resto de sua vida em um monastério beneditino, não se sabe ao certo, mas algumas fontes acreditam que tenha sido por perceberem os dons que a criança já demonstrava ter. Aos quarenta e três anos é tomada pela Luz Viva do Espírito Santo, que através de visões, revela a ela o saltério, o evangelho, as obras e criações Divina. Hildegard de Bingen foi canonizada e elevada sua honra em 2012, graças ao Papa Bento XVI. No mesmo ano, em 7 de outubro, foi também nomeada Doutora da Igreja. Sua festa no calendário é em 17 de setembro, dia de sua morte. A medicina de Santa Hildegarda é fabulosa, pois foi transmitida à humanidade diretamente por Deus. Hildegarda recebeu do nosso Senhor a tarefa de escrever o que viu em suas visões e assim levá-lo ao conhecimento dos homens para a cura de muitas mazelas e para a honra do Criador. Hildegarda escreveu em latim e levou mais de 800 anos para que seus livros médicos fossem traduzidos e outros 50 anos antes que as prescrições transmitidas e as aplicações médicas fossem testadas para uso na prática médica. Alguns estudos demonstram que a medicina santa alemã funciona às vezes de forma mais eficaz do que outras terapias "modernas". São numerosos os pilares desta medicina naturalista aos quais importa abordar com fé e confiança no Senhor que a quis dar a nós. Você pode recorrer a muitas prescrições, plantas medicinais, pedras e métodos de desintoxicação, como sangria, ventosa ou escarificação e moxabustão. Sem esquecer a nutrição e o jejum, que são a base do caminho hildegardiano para recuperar ou manter a saúde. O ano que marca uma mudança radical na vida da Santa é 1141. Aos 43 anos recebe de Deus a tarefa de transcrever suas visões. Após a hesitação inicial e ser forçada a voltar para a cama pela doença, precisamente por causa de sua desobediência, pois tinha medo de ser desacreditada, ela decide escrever seu primeiro livro Scivias, conheça os caminhos, onde "ela resume os acontecimentos da história da Salvação em 35 visões, de Criação do mundo no fim dos tempos. O tema do casamento místico entre Deus e a humanidade realizado na Encarnação. As núpcias do filho de Deus com a Igreja, sua esposa, cheia de graças e capaz de dar a Deus novos filhos, no amor do Espírito Santo, realizam-se no madeiro da cruz”.
Ao seu lado tem a ajuda constante do monge Volmar. A realização de Scivias exige 10 anos de trabalho, também devido às constantes dúvidas de Hildegard sobre escrever ou não suas visões. “As visões que tive, não as percebi em sonhos ou dormindo, nem em estado de frenesi ou com olhos e ouvidos corporais e não as percebi em lugares escondidos, mas as recebi segundo a vontade de Deus quando Eu estava acordada, observando na mente pura com os olhos e ouvidos internos em lugares abertos”. Ela envia uma carta a São Bernardo de Claraval: “A visão cativa todo o meu ser. Não vejo com os olhos do corpo, mas aparece-me no espírito dos mistérios... Conheço o significado profundo do que é exposto no Saltério, nos Evangelhos e em outros Livros, que me são mostrados na visão. Isso arde como uma chama em meu peito e em minha alma e me ensina a compreender profundamente o texto”. Este primeiro e mais importante livro, Scivias de fato, dá-lhe certa notoriedade e é lido, graças a São Bernardo de Claraval e aos cardeais do Concílio de Trier, convocados pelo Papa Eugênio III. Este se entusiasma com a obra e, após verificar a autenticidade das visões, encoraja a mística a continuar escrevendo o que lhe é revelado e publicá-lo. Bernardo de Claraval promoveu seus escritos por toda a Europa com a ordem cisterciense.
Como argumenta Bento XVI em sua carta apostólica: “A partir daquele momento (reconhecimento e aprovação pelo Papa Eugênio III) o prestígio espiritual de Hildegarda cresceu cada vez mais, tanto que seus contemporâneos atribuíram o título de profetisa teutônica. Queridos amigos, este é o selo de uma autêntica experiência do Espírito Santo, fonte de todo carisma. A pessoa que é guardiã dos dons sobrenaturais nunca se vangloria deles, não os ostenta e, sobretudo, mostra total obediência à autoridade eclesial. Todo dom distribuído pelo Espírito Santo, de fato, é destinado à edificação da Igreja, e a Igreja, por meio de seus Pastores, reconhece sua autenticidade”.
Neste mesmo período iniciou o seu empenho na construção do convento de, depois de ter recebido a indicação numa visão de fundar o seu próprio convento, no local do túmulo de São Ruperto. Ela se mudou para a nova sede com cerca de vinte irmãs. Os primeiros anos foram marcados por inúmeras dificuldades e pobreza.
Hildegarda escreveu suas obras Physica, Causae et curae e Liber vitae meritorum. Neste texto, tantas virtudes são listadas e contrastadas com 35 vícios, que o homem pode escolher e tentar perseguir para superar e curar os 35 vícios. Assim, esclarece qual é a responsabilidade do homem ao escolher o bem ou o mal.
Em 1165 fundou um novo convento perto de Eibingen, do outro lado do rio Reno, No mesmo ano inicia a redação de sua terceira e impressionante obra visionária, o que fala da história da salvação, colocando a atividade criadora de Deus no centro dela. Sua ida para a casa do pai: Hildegard morreu em 17 de setembro de 1179, aos 82 anos, no mosteiro de Rupertsberg que ela fundou. O secretário Gilbert de Gambleaux, que assumiu o lugar de Volmar após sua morte, descreve os últimos dias da vida de Hildegarda. Dizia que ela já se encontrava magra e com poucas forças, mas liderou o convento com esforço e amor até o último dia. Gambleaux diz que ela mesma chega para anunciar com antecedência o dia de sua morte. Ele descreve o que aconteceu neste dia: “No céu, acima do quarto, onde, passada a noite, nas primeiras horas da madrugada, a bem-aventurada virgem entregou sua alma a Deus, apareceram dois arcos muito brilhantes de cores diferentes. Ocupavam um espaço muito grande e se estendiam em direção aos 4 pontos da terra, um de norte a sul e outro de leste a oeste. No ponto mais alto onde os dois arcos se encontravam, uma luz clara em forma de lua brilhava, brilhando ao longe e parecia dissipar a escuridão noturna do leito de morte. Nesta luz vimos uma cruz vermelha brilhante, pequena no início, mas depois cada vez maior, até atingir dimensões gigantescas”. Após o funeral do túmulo de Hildegard, um perfume maravilhoso sobe, que penetra na alma dos presentes. 50 anos após a sua morte, depois de tantos milagres e uma afluência constante de peregrinos, é feito o pedido de canonização do mosteiro de Rupertsberg. Em 1227, os prelados de Mainz foram comissionados pelo papa para examinar a vida e as obras da freira e fornecer os documentos necessários para iniciar o processo de canonização. Em 1233 os documentos partiram para Roma, mas pouco depois o pontífice e a cúria tiveram que se mudar para Avignon, de modo que o precioso material permaneceu sem uso por muitos séculos. Somente em 1979, por ocasião do 800º aniversário de sua morte, o Papa João Paulo II reabriu a causa de canonização, instruindo o bispo de Mainz a proceder à divulgação da obra e dos sentimentos da Santa, tanto no âmbito eclesiástico e colocar esferas, “Olhar e caminhar no caminho certo” e acrescenta “Os cristãos sentir-se-ão encorajados a traduzir o anúncio evangélico na prática de vida do nosso tempo. Além disso, esta mestra, cheia de Deus, indica claramente que o mundo só pode ser governado e administrado com justiça se ela se considerar uma criatura do Pai amoroso e providente que está no Céu”.
O trabalho da nossa amada Santa Hildegarda deve ser divulgado e respeitado por todos nós, ela foi uma serva de Deus que se disponibilizou não somente escrever como dedicar sua vida pregando a palavra, cuidando de doentes, auxiliando padres, bispos e autoridades da época. Tudo o que ela fez foi para honra e glória do Nosso Pai. Não existe nenhum tipo de ligação de Santa Hildegarda, esoterismo ou movimento new age. O trabalho com as pedras foram indicações dadas a ela pelo Espirito Santo, bem como, tudo o que ela escreveu. Sua obra é gigantesca e seus escritos vão muito mais além do que ensinar sobre pedras e ervas, mas nosso trabalho aqui, é ser um grãozinho de pó diante grandeza deste trabalho. Deus não nos quer perfeito, ele nos quer tentando.