Usos Terapêuticos do Lápis-Lazúli segundo Santa Hildegarda
“Aquele que está abalado por crises nervosas, coloque imediatamente uma lápis-lazúli na boca e a raiva cessará.”
A pedra é indicada para pessoas com instabilidade emocional, irritabilidade, raiva súbita ou dificuldades em lidar com o cotidiano.
Alternativa:
Para quem não consegue colocar a pedra na boca, recomenda-se o uso da água de lápis-lazúli:
• Colocar uma pedra de 5 a 10 gramas em uma garrafa de água para uso diário.
• Beber sempre que necessário, ou de forma contínua em casos de depressão e ansiedade.
“Aquele que está sofrendo com terçol deve segurar uma lápis-lazúli na mão para aquecê-la, ou aquecê-la ao sol. Após, toque os olhos com esta pedra úmida, por três manhãs e três noites, e o terçol desaparecerá.”
Olhos Irritados ou Embaçados:
• Colocar a lápis-lazúli na boca em jejum (antes do café da manhã).
• Umedecer a pedra com a própria saliva.
• Passar o dedo sobre a pedra úmida e unção nos olhos.
Santa Hildegarda recomenda o uso do lápis-lazúli em casos de:
• Gota (gicht);
• Artrite, artrose;
• Febres, dores no corpo;
• Inflamações e infecções severas;
• Contrações e paralisias nos membros.
“Se um homem está completamente virgichtiget, e incapaz de suportar a mais ligeira pressão em sua cabeça e no resto do corpo, coloque uma lápis-lazúli em sua boca, e o gicht cessará.”
“O homem que deseja bom intelecto e boa ciência, deve colocar a lápis-lazúli todas as manhãs em sua boca, em jejum, até produzir saliva suficiente para molhar a pedra.”
Após isso:
• Aqueça um pouco de vinho.
• Suspensa a pedra (com coador inox, por exemplo) no vapor do vinho até que “transpire”.
• Beba o vinho, para que leve a saliva ao estômago, fortalecendo intelecto e também a digestão.
Adaptação:
Muitos relatam náuseas ao colocar a pedra na boca. Por isso, sugerimos:
• Deixar a pedra (5 a 10 g) em 100 ml de água à noite.
• Pela manhã, beber essa água em jejum, e depois realizar o processo com o vinho.
“Quem é bobo a ponto de lhe faltar todo conhecimento, mas deseja prudência, friccione com frequência sua língua na safira, em jejum… e obterá bom intelecto.”
“E quem se encoleriza muito, ponha em seguida uma safira em sua boca e assim a ira cessará.”
Recomenda-se o uso da pedra pura ou engastada em ouro, sem liga de estanho ou latão, para uso medicinal seguro.
“Se algum homem está possuído por um espírito maligno, que outro homem ponha uma safira em um pouco de terra, coloque essa terra em um saco de couro e pendure-o ao pescoço do enfermo, dizendo:
“-Ó tu, espírito imundo, sai rapidamente desta pessoa, assim como, em tua primeira queda, o esplendor de tua glória te abandonou muito rapidamente.”
Durante a Idade Média, o vocabulário gemológico ainda não era preciso como hoje. O nome “safira” (do grego sappheiros) era usado de maneira mais ampla para qualquer pedra azul de grande beleza, e o lápis-lazúli frequentemente era incluído nessa categoria.
Escritores medievais e mesmo autores bíblicos que mencionavam “safiras” muitas vezes estavam, na prática, se referindo ao lápis-lazúli. O termo “safira” só foi claramente associado ao corindo azul (a safira verdadeira) a partir do Renascimento, com o avanço da mineralogia moderna.
A distinção clara entre “safira” (coríndon azul) e “lápis-lazúli” só se estabeleceu com o avanço da mineralogia nos séculos XVII e XVIII. Antes disso, a classificação das gemas baseava-se principalmente na cor e aparência, levando a confusões terminológicas.
Gostaríamos de esclarecer que não é possível afirmar com certeza que a “safira” mencionada por Santa Hildegarda se refira ao lápis-lazúli. No entanto, alguns estudiosos franceses e alemães, em cursos sobre litoterapia hildegardiana, defendem essa hipótese. Segundo eles, trata-se do lápis-lazúli, e não da safira moderna (coríndon azul), por dois motivos principais: a facilidade de acesso ao lápis-lazúli na região onde Santa Hildegarda viveu e o fato de que, na Idade Média, essa pedra também era conhecida como “safira”.
Fonte: International Gem Society – História e Lenda das Safiras
Encontramos aqui duas possibilidades históricas no uso do lápis-lazúli. Ainda há muito a ser pesquisado, mas os resultados práticos, principalmente no tratamento de infecções oculares, têm mostrado sua eficácia. Quem sabe, em alguns anos, teremos certeza sobre qual pedra Santa Hildegarda de fato se referia. Por ora, seguimos usando aquela que é mais acessível ao povo.
Alguns estudiosos franceses e alemães, em cursos sobre a litoterapia hildegardiana, afirmam que a “safira” mencionada pela Santa seria o lápis-lazúli, dado que:
A pedra era comum na região onde Hildegarda viveu.
Na Idade Média, o termo “safira” era usado para diversas pedras azuis, incluindo o lápis-lazúli.
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