ALCAÇUZ
INDICAÇÕES:
Santa Hildegarda de Bingen, grande mística e doutora da Igreja, diz que, independentemente da forma como se consuma o alcaçuz, ele pode trazer a sensação de tranquilidade e bem-estar, clarificar os olhos e facilitar a digestão, aliviando o estômago. Além disso, é muito benéfico para quem sofre de agitação. Quando consumido com frequência, acalma a mente, reduzindo a fúria da cabeça, e auxilia na eliminação do muco das vias respiratórias, tornando a voz mais limpa e livre de obstruções.
A ciência moderna atribui ao alcaçuz diversas propriedades benéficas, incluindo ação antibacteriana, anti-inflamatória, antiviral, antioxidante e antidiabética. Ele é um poderoso remédio para gastrite e úlceras pépticas, além de auxiliar no tratamento da tosse e da bronquite. Também alivia os sintomas da artrite, inibe o crescimento de células cancerígenas e possui efeito anti-inflamatório em casos de endometriose.
Além disso, o alcaçuz protege contra o coronavírus, auxilia no controle de doenças autoimunes e é um excelente antigripal. Tem ação anti-inflamatória para infecções na garganta e funciona como expectorante, ajudando na eliminação de catarro. Seu uso é eficaz na terapia do câncer de mama e útero, contribui para a redução da bactéria Helicobacter pylori e melhora a fertilidade.
Ele também auxilia na recuperação de lesões no fígado, reduz os níveis de colesterol total e triglicerídeos, melhora quadros de infecção pulmonar e pode ser útil em casos de intoxicação alimentar. Além disso, desempenha um papel fundamental no tratamento da herpes simples e zoster. No Japão, tem sido utilizado há séculos no tratamento da hepatite crônica.
Limpeza bucal: o alcaçuz é um poderoso antibacteriano para a saúde bucal, podendo ser usado para escovar os dentes.
Por fim, o alcaçuz apresenta efeitos antidepressivos e pode auxiliar a aprendizagem e a memória.
O alcaçuz (Glycyrrhiza glabra) é uma planta com propriedades terapêuticas, mas seu uso deve ser cauteloso porque pode causar efeitos adversos em determinadas condições.
Contraindicações principais:
• Hipertensão arterial – o alcaçuz pode elevar a pressão por reter sódio e água.
• Insuficiência cardíaca congestiva – risco de sobrecarga hídrica e piora do quadro.
• Insuficiência renal – aumenta retenção de líquidos e potássio baixo.
• Hipocalemia (potássio baixo) – pode agravar a condição.
• Gravidez e lactação – pode estimular contrações uterinas e alterar hormônios.
• Doenças hepáticas graves – potencial sobrecarga e alteração metabólica.
• Uso prolongado ou em altas doses – pode causar retenção de líquidos, inchaço, cefaleia e arritmia
Efeitos colaterais de doses acima de 200 mg ao dia.
Se você usar apenas uma pitada esses efeitos colaterais é quase zero.
A indicação para o uso de chá de alcaçuz é de 04 semanas, devendo fazer uma pausa de uma semana para poder retornar ao uso.
Preparo e uso:
CHÁ DE ALCAÇUZ:
Ingredientes:
- 1 colher de café de alcaçuz;
- 250 ml de água quente;
Modo de preparo:
Adicione 1 colher de café de alcaçuz a 250 ml de água quente. Leve ao fogo e deixe ferver por pelo menos 2 minutos (ou mais, se preferir). Desligue o fogo, aguarde o pó descer até o fundo do caneco e então sirva.
Tomar até 3 xícaras ao dia, por um período de até três meses.
VINHO APAGADO COM ALCAÇUZ
Ingredientes:
- 1 pitada de alcaçuz;
- 50 ml de vinho.
Modo de preparo:
Acrescente uma pitada de alcaçuz a 50 ml de vinho. Leve ao fogo e deixe ferver por pelo menos 2 minutos (ou mais, se preferir). Desligue o fogo, adicione um pouco de água e consuma ainda morno.
Para aqueles que desejam, pode-se associar o uso dos minerais, colocando-os no chá já preparado e morno:
- Para gastrite e úlceras pépticas, pode-se associar com água de cristal e ônix.
- Para memória e concentração, recomenda-se a associação com o Kit Foco, composto pelas pedras sardônica e ágata. Esses minerais podem ser adicionados ao chá ou utilizados conforme as instruções do kit.
- Para a artrite, além do consumo do chá, sugere-se o uso de crisoprásio diretamente sobre a região afetada para alívio da dor.
- Para catarro na região da garganta, pode-se associar o uso de jaspe ou cristal da rocha próximo à garganta, em forma de colar, terço ou pedra. No chá, recomenda-se a adição de esmeralda e cristal.
Observação: Não existe pesquisas que comprovem a segurança do uso interno desta erva em gestantes e lactantes. Por tanto, seu uso não é aconselhado nesses casos.
IMPORTANTE: Os ensinamentos não substituem as orientações médicas. Em caso de dúvidas, recomenda-se consultar um profissional de saúde. Lembremos do que nos ensina a Sagrada Escritura: "Honre os médicos por seus serviços, pois também o médico foi criado pelo Senhor." – Eclesiástico 38,1.
A harmonia entre a ciência e a fé nos guia no cuidado integral do corpo e da alma. É fundamental cultivar uma boa alimentação, manter um sono de qualidade, dedicar-se à vida espiritual e praticar atividade física regularmente. O uso dos chás é um complemento valioso ao tratamento, mas nunca como um substituto para práticas saudáveis e orientações profissionais.
